sexta-feira, 23 de abril de 2010

O amor e a saudade.


Não sei se ainda te amo.
Ou se “somente” sinto sua falta.
Não sei se te quero de volta.
Ou se nunca te quis de verdade.
Não sei se te odeio.
Ou se só tenho uma magoa.
Não sei se me apaixonei de novo.
Ou se só estou procurando uma maneira de te apagar de minha vida.
Não sei se as lembranças se foram junto com você.
Ou se ainda estão aqui presentes comigo.
Não sei por que ainda penso em você...
Eu te amo? Eu te odeio? Ou sinto sua falta?
Que sentimento é esse? Que insiste em ficar aqui dentro de mim...
Dias e noites... É como se esse amor não tivesse fim.
Sua imagem, seu cheiro, seu gosto... VOCÊ INTEIRO... Permanece comigo.
Eu te queria por mais um dia ou até quem sabe pro resto da vida.
Só queria entender o porquê que você foi embora e me deixou aqui...
Perguntas e mais perguntas e NENHUMA resposta.
Queria que voltasse e me desse uma resposta ou que só voltasse...
Às vezes me arrependo...
Às vezes preferia nem ter te conhecido.
Mas por quê? Por que negar esse amor?
Esse amor que por vezes me fez tão bem... Esse amor que me mostrou o que era o AMOR.
O que aconteceu com você?
Por que não conversa mais comigo?
Por que foi embora assim?
Por quê? Por quê? Por quê?
Sinceramente, ainda espero o dia de receber alguma resposta.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mascaras.

Sinto sua falta.
Todos os dias.
Todos os minutos.
Todos os segundos.
É só você, você, você e você... Tão longe em corpo. Mas ainda está presente em meu coração e em meus pensamentos.
Você é doente? Acho que seria a única explicação pra tentar entender as coisas que me fez.
Você fingiu todo aquele tempo.
Me usou.
Quando você ainda era meu eu era a pessoa mais feliz do mundo.
Meus olhos brilhavam.
Meu sorriso contagiava tudo e todos.
Meu coração batia de uma forma que nunca havia batido antes.
O tempo que passei ao seu lado foi diferente de tudo que havia vivenciado.
Tudo foi tão rápido, mas tão intenso de um jeito que não sei explicar.
Começou rápido e terminou mais rápido ainda.
Agora percebo que você é assim mesmo.
Que é assim que você faz. Engana todos.
E vai embora sem mais nem menos.
Usa sua carinha de anjo pra convencer as pessoas.
Mas comigo esse papinho todo não rola mais.
Suas mascaras caíram meu bem.
E se eu puder pode ter certeza vou as fazer caírem pra meio mundo.
Você não merece ser digno de viver um amor. Alias você sabe o que é amor?
Acho que no seu vocabulário a única palavra que existe é ENGANAR.
Mas a mentira nunca é eterna.
Um dia outras pessoas vão descobrir assim como eu descobri.
Caia mascara. Caia.

domingo, 11 de abril de 2010

Saudades.



Hoje acordei com saudades do passado.
Do passado distante e daquele nem tanto assim.
Acordei com saudades da mamãe. Saudades da vovó e do vovô.
Acordei com lembranças. Lembranças de quando vovô fez um balanço para mim.
Acordei com saudades de antigos amigos. Amigos que não converso mais, amigos que perdi o contato e amigos que nem lembro direito quem são.
Acordei com saudades da escola. Do jardim de infância. De quando vovó me arrumava, me dava banho, penteava meus cabelos e me deixava toda bonita.
Acordei com saudades de quando as amigas passavam em casa e nós íamos à escola felizes e saltitantes.
Saudades de um tempo que não volta mais, que ficou perdido no passado.
Com saudades de andar só de calcinha no meio da rua, das brincadeiras infantis.
Da galera reunida na rua quando anoitecia.
Saudades de olhar as estrelas e imaginar o futuro.
Saudades de não ter nenhuma responsabilidade, de ter alguém que arcasse com tudo que eu fazia.
Saudades do colo... De ser a garotinha protegida.
Saudades dos natais em família. Saudades de quando o vovô escondia os ovos de páscoa e me fazia achar. Saudades de ir chupar sorvete na praça com o vovô. Saudades de ganhar as mais lindas bonecas e ursinhos.
Saudades dos aniversários. Das surpresas. De quando titia fazia as mais lindas decorações. Do bolo gostoso da vovó... De todo mundo me abraçando e me desejando feliz aniversário.
Saudades das “tias” da escolinha. De mandar cartinha para elas.
Saudades das minhas melhores amigas. Aquelas amigas que sempre sonhei...
De andar com elas... De passar o dia inteiro com elas. De contar segredos, de sorrir, chorar, cantar e dançar... De fazer coisas que só nós três fazíamos.
É incrível que a gente só se dê conta de que gostávamos daquilo quando não mais está no nosso presente e sim quando tudo aquilo ficou no passado.
Não damos valor a um pequeno gesto, a palavras amigas quando precisamos... A um sorriso, a um abraço, a um beijo.
Saudade de quem foi embora sem dar tchau.
Saudades de alguém que nunca foi todo meu... De alguém que nunca foi tão presente.
Saudades de algo que nunca vivi. Saudades de um passado que não é meu.
Saudades de VOCÊ. Do seu beijo, do seu cheiro, da sua pele... Saudades do seu “AMOR” se é que ainda posso chamá-lo assim.
Saudades de te amar...
Saudades da época em que não te odiava tanto.
Saudades de tudo e de todos.
Saudades de ninguém em especial.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

AMOR.


É engraçado como uma palavra tão curta e fácil de ser pronunciada como esta pode nos causar tantos problemas.São tantas pessoas que passam por nossas vidas, tantos lugares, tantos momentos, tantas histórias... E só a saudade fica.Alegrias por um curto tempo e depois, PRONTO tudo desmorona.E é da gente mesmo achar que o problema é conosco.Colocamos aquilo em nossas cabeças e ele fica ali latejando em você. Martelando sua cabeça e faz com que vire uma paranóia e você quer por que quer achar o problema em você.E acabamos deixando de lado a possibilidade de que o errado da história talvez não seja a gente.Você quer chorar, você quer gritar para todo mundo ouvir a sua dor...Mas não há ninguém a lhe escutar.Não sei se isso também ocorre com vocês. O fato de você se decepcionar com uma pessoa e passar a acreditar que seus relacionamentos adiante serão da mesma forma que fora antes.Você sempre acha que vai sofrer... Ok, agora você tem medo de amar.Você se fecha no seu mundinho solitário. E não quer que ninguém entre nele além de sua imensa dor.Ótimo, você se acostumou com ela e viraram até amigas. Intimas.Você conhece alguém legal que parece gostar de você, alguém que te jura de pés juntos que não fará o mesmo que o outro fizera. E você acredita no que ele diz? Obvio que não.Aquelas palavras entram por um ouvido e saem pelo outro.Soam para você como mais um bla bla bla.
PALAVRAS SUJAS.Você quer acreditar que aquela pessoa que te feriu vai se arrepender mesmo que lá no fundo você saiba que tudo isso não passa de invenção da sua cabeça. Engano seu acreditar que um dia tudo poderá mudar. Como diria uma amiga: “Quem bate esquece... agora quem apanha...”Aquela dor permanece conosco todos os dias... E o digníssimo filho da puta que a fez sofrer talvez nem se lembre quem é você.Você vê outras pessoas se aproximando daquele cara... Outras pessoas que você sabe que vão sofrer da mesma forma que você sofreu. E você quer avisar, quer falar o que aquele filho de uma mãe fez contigo. Mas daí tu percebe que se não fosse escolha dele você ainda estaria com ele. E você é tão boba que talvez até o aceitasse novamente.E você fica naquela... De saber que você tem que odiar, mas você ama.Coração ingênuo. Coração bobo. Só nos coloca em ciladas.Você teve oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas que poderiam trazer de volta para você à felicidade e por que não, poderiam até lhe fazer amar novamente.Mas você tranca seu coração. É como se fosse um bloqueio que você solta para as outras pessoas. Talvez tenha até uma placa em seu coração escrito: “Por favor, não perturbe”.